Drex é o nome oficial do “Real Digital”, a nova moeda digital do Brasil, anunciada pelo Banco Central no começo de agosto.
Com a proposta de ampliar as ofertas e oportunidades do setor financeiro, a nova moeda digital proporcionará um ambiente mais seguro para a geração de novos negócios.

Drex: conheça a nova moeda digital
Diferente das criptomoedas, o Drex é regulado e controlado pelo Banco Central e funciona como um Pix voltado para serviços financeiros, podendo realizar transações 24 horas por dia, 7 dias por semana, permitindo a transferência de ativos de forma imediata.
A fase de testes do Real Digital terá início ainda em agosto de 2023, com a participação de diversas instituições de pagamentos e está previsto para começar no fim de 2024, integrando tanto os ativos financeiros como títulos públicos, ações, e outros.
Menor custo para oferta de crédito
Com a centralização das transações e redução de intermediários, os custos de crédito tendem a cair e consequentemente aumentar o retorno sobre os investimentos.
Outro ponto importante é ampliação de ofertas de novos produtos financeiros que poderão ser explorados pelas empresas. Com produtos mais rentáveis, tanto emissores quanto investidores ganham maior flexibilidade e agilidade nas suas operações.
Uma revolução no mercado financeiro
As expectativas são positivas para que a novidade transforme as operações do mercado financeiro assim como o Pix fez alguns anos atrás.
A ideia é tornar o acesso às ofertas de serviços financeiros mais simplificado, rápido e eficiente.
Com a automação de transações e digitalização das informações e dados financeiros, as exigências de horário para determinadas transações se tornam desnecessárias, e o sistema bancário ganha maior flexibilidade e possibilidade de ação.
Quais as diferenças entre o Drex, as Criptomoedas e o Pix?
O Drex utiliza a tecnologia de blockchain, mas diferente das criptomoedas, as informações armazenadas estarão no sistema no próprio Banco Central.
Além da gestão centralizada no BC, o Drex terá um custo muito menor quando comparado aos custos das transações disponíveis atualmente.
Outra diferença que podemos ressaltar é que, o Pix é um protocolo de transmissão de dinheiro, já o Drex é uma moeda digital. Por isso possui custos e tributações diferentes.
A moeda digital poderá ser convertida em papel-moeda por meio de carteiras virtuais em bancos e instituições financeiras, facilitando diversas transações e oferecendo maior segurança para as movimentações financeiras.
O Banco Central fez uma live apresentando a nova moeda e falando do impacto do Drex na vida das pessoas. Confira o vídeo abaixo:
O Drex incentiva uma economia mais digital
O projeto do Banco Central pretende estimular a economia digital, ampliando as possibilidades de negócios e serviços financeiros mais inteligentes.
O Drex é uma representação do real, tendo paridade total com a moeda. Ou seja, o R$1 é o mesmo que 1 Drex. No momento, a moeda está em fase de testes e será aplicada em diversas transações (de emissão, negociação, transferência e resgate) com clientes simulados. A expectativa é que essa primeira etapa dure até março de 2024.
O mercado financeiro está de olho no projeto do Drex, que promete entregar maior eficiência para as empresas, automatizar e reduzir custos de produtos financeiros e de crédito.
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Texto por William Farias em coautoria com Larissa Yedda Bentes